Meus pés
Aos meus pés, muito eu devo
Pelo que vejo, sinto e escrevo
Às vezes é noite nos meus olhos
Meus ouvidos também estão cansados
Então meus pés caem na estrada,
saltam muros, rios e invernadas
Me levam para bosques distantes
São asas que me conduzem
Para o mais alto das montanhas.
Então em pleno estado de alma
Abro todos os sentidos.
Nota: Inspirado por um verso de Nietzsche