Um Particular Mundo Secreto...
Acordei para a vida, não foi fácil o despertar, o sair do castelo de sonhos, para a grande realidade desta lida...
Infância, adolescência, juventude, em cada fase, mundo de sonhos mil, coração cheio de idealizações, planos, direções a tomar, rumos a estabelecer, demarcar fronteiras e principalmente, o definir-se a cada porvir...
Mas, nada se faz só, interessante, no auge dos sonhos, tudo vem a favor e somente há um ator, o próprio sonhador, imaginamos um tudo tão diferente, perfeito, porque nestes sonhos o foco é só na gente...
O tempo vai, sim, ele voa, chega o tempo de ir, de sair para fora, do protegido cantinho, no início é tudo muito interessante, tudo novo, tudo intrigante, tudo desperta curiosidade nesta primorosa idade...
Há mais pessoas lá fora envolvidas nesta vida, sociedade que se perde tentando se encontrar e se encontra no perder mais tempo fora do lar, obrigações, responsabilidades, novas aprendizagens, parcerias, novas amizades...
Tudo tão normal, mas tão estranho, para quem tem que pegar este bonde correndo, acostumar com toda a correria, dar conta do recado, sem nem poder olhar para o lado, senão, atrasa todo o comboio...
Quem explica o que não se explica, assim tem que se tomar posse da vida, abraçar a fumaça do dia a dia, respirar o vento contrário, na caminhada que não se caminha, corre, corre, corre... este é o lema, a lei de toda a sociedade envolvida, mas que loucura esta corrida ou louca são as pessoas que vivem pouco o desfrutar da vida?
Tudo é questão de pegar o embalo, sim, ritmo, compasso, aprendizagem, prática, experiências e assim vai, toda a sociedade marchando, para onde? Sabe-se lá, assim vão, cada qual nos seus anseios, sempre tendo que ter algo para se preocupar e fazer, sempre tendo que procurar algo para fazer e se preocupar, eixo rotatório sem fim...
E foi assim, tive que entrar neste ritmo, as maiores dificuldades encontradas, foi no lidar com as pessoas, é, isso é que complica, por mais que a gente até tente lidar, mas por fim, tem quem não quer mesmo ser compreendido, pessoas confusas, pessoas traumatizadas, pessoas medrosas, sim, as mais difíceis, são as que lá no fundo, não confiam em si mesmas...
Na novidade da interação, neste meio circular do viver social, se tem e se vê de tudo, mas o interessante é que também a gente aprende de tudo, até o se fazer de bobo (proteção), de que não sabe de nada (fuga), de que não está se preocupando com a situação (controle)... é preciso muito malabarismo, para viver esta vida!
Se entrei em pânico? Quem não entra, vendo tanta loucura a sua frente, a gente imagina tudo tão diferente, mas quando chega a vez da gente, meu Deus, quero voltar para o ventre!
É bem assim, mas apesar desta metamorfose contante, acabamos, querendo ou não, nos transformando, para se enquadrar, neste ritmo incessante, mas ninguém pode roubar, o nosso momento a sós, sim, aquele momento em que, pára tudo, só para ouvir uma música, ler um bom livro ou cavalgar, viajar... Um particular mundo secreto...
É necessário sair deste lugar hilariante por certos instantes, para renovar o nosso ser, ou melhor, para não nos perdermos pra valer, não nos esquecermos, esta sintonia que traz paz interior é única, própria de cada um e cada qual tem o seu primor guardado e nunca dispensado, essência verdadeira, que renova e nos dá forças para continuar a tecer os dias lá fora, o agora a toda hora nos chama para continuar...
Se eu aprendi? Sim, aprendi de tudo um pouco, mas vivemos em contante mutação, nada pára, tudo se transforma, renova, e diante disso, aprendizagem é infinda... Mas absorvi um concreto, base de tudo que é, nunca deixar de cuidar de mim!
Acordei para a vida, não foi fácil o despertar, o sair do castelo de sonhos, para a grande realidade desta lida...
Infância, adolescência, juventude, em cada fase, mundo de sonhos mil, coração cheio de idealizações, planos, direções a tomar, rumos a estabelecer, demarcar fronteiras e principalmente, o definir-se a cada porvir...
Mas, nada se faz só, interessante, no auge dos sonhos, tudo vem a favor e somente há um ator, o próprio sonhador, imaginamos um tudo tão diferente, perfeito, porque nestes sonhos o foco é só na gente...
O tempo vai, sim, ele voa, chega o tempo de ir, de sair para fora, do protegido cantinho, no início é tudo muito interessante, tudo novo, tudo intrigante, tudo desperta curiosidade nesta primorosa idade...
Há mais pessoas lá fora envolvidas nesta vida, sociedade que se perde tentando se encontrar e se encontra no perder mais tempo fora do lar, obrigações, responsabilidades, novas aprendizagens, parcerias, novas amizades...
Tudo tão normal, mas tão estranho, para quem tem que pegar este bonde correndo, acostumar com toda a correria, dar conta do recado, sem nem poder olhar para o lado, senão, atrasa todo o comboio...
Quem explica o que não se explica, assim tem que se tomar posse da vida, abraçar a fumaça do dia a dia, respirar o vento contrário, na caminhada que não se caminha, corre, corre, corre... este é o lema, a lei de toda a sociedade envolvida, mas que loucura esta corrida ou louca são as pessoas que vivem pouco o desfrutar da vida?
Tudo é questão de pegar o embalo, sim, ritmo, compasso, aprendizagem, prática, experiências e assim vai, toda a sociedade marchando, para onde? Sabe-se lá, assim vão, cada qual nos seus anseios, sempre tendo que ter algo para se preocupar e fazer, sempre tendo que procurar algo para fazer e se preocupar, eixo rotatório sem fim...
E foi assim, tive que entrar neste ritmo, as maiores dificuldades encontradas, foi no lidar com as pessoas, é, isso é que complica, por mais que a gente até tente lidar, mas por fim, tem quem não quer mesmo ser compreendido, pessoas confusas, pessoas traumatizadas, pessoas medrosas, sim, as mais difíceis, são as que lá no fundo, não confiam em si mesmas...
Na novidade da interação, neste meio circular do viver social, se tem e se vê de tudo, mas o interessante é que também a gente aprende de tudo, até o se fazer de bobo (proteção), de que não sabe de nada (fuga), de que não está se preocupando com a situação (controle)... é preciso muito malabarismo, para viver esta vida!
Se entrei em pânico? Quem não entra, vendo tanta loucura a sua frente, a gente imagina tudo tão diferente, mas quando chega a vez da gente, meu Deus, quero voltar para o ventre!
É bem assim, mas apesar desta metamorfose contante, acabamos, querendo ou não, nos transformando, para se enquadrar, neste ritmo incessante, mas ninguém pode roubar, o nosso momento a sós, sim, aquele momento em que, pára tudo, só para ouvir uma música, ler um bom livro ou cavalgar, viajar... Um particular mundo secreto...
É necessário sair deste lugar hilariante por certos instantes, para renovar o nosso ser, ou melhor, para não nos perdermos pra valer, não nos esquecermos, esta sintonia que traz paz interior é única, própria de cada um e cada qual tem o seu primor guardado e nunca dispensado, essência verdadeira, que renova e nos dá forças para continuar a tecer os dias lá fora, o agora a toda hora nos chama para continuar...
Se eu aprendi? Sim, aprendi de tudo um pouco, mas vivemos em contante mutação, nada pára, tudo se transforma, renova, e diante disso, aprendizagem é infinda... Mas absorvi um concreto, base de tudo que é, nunca deixar de cuidar de mim!