Felicidade genuína
Abri os olhos novamente só pra ver se estava ali mesmo...
Os 5 sentidos pareciam poucos pra todas as sensações que aquele lugar me permitia.
O calor do sol e o vento gentis sobre minha pele; o cheiro de mar, de flores e das delícias que só aquela terra dá; o contraste entre as cores vibrantes das flores e o azul esverdeado do mar; o gosto ainda na boca da explosão de sabores da melhor experiência de minha vida; os sons inigualáveis de um povo gentil, de vento, de música, do vai e vem das ondas do mar...estava entorpecida por todas estas sublimes sensações, que palavras são incapazes de traduzir.
Estava envolvida como que em um transe: os pés descalços, sentindo a fina areia sob os pés e água me fazendo um doce convite a entrelaçarmos nossas vidas. Diante de tantas sensações, abri os braços esperando ser abraçada pela brisa, como um filho aguarda insistentemente o abraço de mãe; sentí-me inebriada, totalmente entregue, e de joelhos, fui tocada delicadamente pelo mar. Um toque suave, que me remeteu à um encontro de almas, que estavam há muito separadas.
Fechei os olhos por um instante...desejei que aquele momento se eternizasse. Guardei comigo aquelas sensações. Notei a câmera que me fitava e sorri. Acho que meu pedido foi realizado.