Um dia, quem sabe...
Hoje meu café da manhã foi um tanto diferente, vi uma imagem muito linda na internet, uma xícara com um pires, feito de cipó, para completar tamanha criatividade, plantaram amor perfeito, para que meus olhos e coração se deliciassem e viajassem no mais longo e delicioso poema.
Sempre gostei de artesanato, crochê, tricô, bordado, fuxico,boneca de pano, pintura, etc... já não faço há algum tempo, não por falta de vontade, mas, por não me encontrar possibilitada no momento, diante disso, fico saboreando todo e qualquer artesanato que encontro, principalmente os que lembram minha terra, o nordeste, minha prioridade era sempre fazer algo diferenciado, algo que ninguém tivese criado, fazia e presenteava, depois, tentava fazer para mim, mas acabava desistindo, diante do trabalho que dava. Um dia hei de voltar a trabalhar com minhas mãos, a plantar minhas flores, a escrever nos tantos cadernos borrados de poesias, a andar nas tantas estradas desertas, como fazia, a olhar o mato e falar com as flores pequeninas, que quase ninguém via, e dar um sorridente "bom dia",
um dia, quem sabe, eu sorria, esse sonho ganhe Vida, minha alma criança, pegue minha cesta, nessa estrada, jogue comida aos passarinhos,
comigo, eles cantem a esperança verdejante, desse sonho latejante,
que um dia, todos os meus movimentos, vibrem,
numa grande e doce POESIA,
um dia,
quem sabe...
Um dia...
Creio em milagres,
Por isso,
Acredito nesse dia.