Identificando o valor e qualidade do ser humano

Não é apenas um caso, nem uma poesia, nem uma prosa, um fato verídico, uma conclusão íntima, posso dizer que a vontade de expressar, nessa canetada que venho falar, uma alma, um ser, a enfermidade que venha a ter, pela sociedade de tal forma recebida, um fato de minha vida, em meio a tempestade e muita ventania, a vontade de celebrar a condição de uma harmonia, pelas circunstâncias e toda avalanche, seria normal uma resistência e aceitação, flertar a comunhão, encaixar se ao padrão, mas o alarde do preconceito ganhou ocasião, uma, duas, três tentativas, uma insinuação, uma cantada, e logo o majestoso não, seguido de argumentos, cheio de lamentos, e eu sem jeito, por ver o preconceito, passei a entender o valor, o material, o carnal, a voz boçal, que fala e dita uma repugnante ojeriza pelo ciclo emocional da sociedade, que ao respeito pelas exceções diria que na maioria, salienta uma gente porcaria de reles valor, pela qualidade e toda relevância, ao que se dá importância, uma gente que se compara aos tostões e suas razões e valores baratos, um jeito fuleiro, que tece pelo dinheiro, pela vaidade e pelo caráter fugaz, que essa condição, que veio o não, seja amigo, e se aparte de mim, esse orgulho, essa insensibilidade e insensatez, que pelas minhas e suas tentativas, que a alma da humildade esteja viva, e que a página dessa vida tenha o prazer de ser lida..

Giovane Silva Santos