A vida.

Ah vida, lá no morro...

Éh! Vida tranquila,

Calma e sossegada.

Com tempo para ver

O tempo que corre!

Enquanto em cada fresta

Da densa e vívida,

Copada da floresta...

Uma brilhante faixa de luz

Solar escorre.

Bem diferente da vida

Da cidade... Entre prédios,

Pedras, praças, pontes

E, as artificialmente

Feitas... Fontes.

A vida agitada,

Amarga, devassa e sofrida.

Ahh... Que vida!

Correndo para ganhar tempo,

Sem tempo para ver,

O tempo que... Passa.

Discorre:

_Socorro! _Ah! Como queria

Ter a vida, que tem o morro!!

Olhando por entre os arranha-céus,

O manto sagrado,

Cinzento em seus véus.

Mendiga, por um minuto

E outro segundo,

Para sentar-se no topo do mundo,

E ver o tempo que decorre.

Grita: _Alguem, por favor...

Me socorre!?

A louca vida...

Sem tempo de ser socorrida,

Se esvai, quase morre.

Ou morre!?

Sonival Fraga
Enviado por Sonival Fraga em 28/10/2019
Código do texto: T6781480
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