Poesia, veneno seletivo
Poesia é um veneno seletivo, um vício para poucos, para loucos, para quem tem sensibilidade.
É revelar o interno da palavra, o lado de dentro do conteúdo; o detalhe, o entalhe, aquilo que nem sempre se nota.
Poesia, ninguém se toca, pois poucos gostam da essência, preferem, sim, o diluído conteúdo da excrecência.
Hoje, 20 de outubro, Dia da Poesia, ela ainda nos diz algo, não é salvação, é só uma lição que não se ensina na escola, mas continua porta pra dentro da palavra, entre quem puder.