100...//
140 k...//
200 km...//
ZERO KM/HORA!
E "ele" vai correndo, sem saber onde quer chegar!
Acelerando, dando de cara com animosidades!
Contornando possíveis desencantos!
Nem percebe, mas já passam dos 100 Km/h!
As horas giram também nessa velocidade!
Pequenos buracos passam...
Morros, ainda não são estes que quer...
A cidade dorme, "ele" corre, parece saber o quer!
(só parece...)
E seu carro, se faz seu companheiro envenenado!
Supostamente, será quem o levará ao seu planejado fim...
Seu telefone em sua jaqueta, atirada;
Sufocado em um dos bolsos, de fecho emperrado;
Toca dezenas e dezenas de vezes!
Vozes gravadas, socorros prestados!
Amigos, parentes, conhecidos, preocupados!
Quase todos os números salvos;
...nenhum deles, "ele" retorna
Mas, continua correndo...
...voando de todos os perigos;
Reais, aparentes, imagináveis!
...se perde e se distancia, ainda mais,
Do que tenciona, ser seu decidido fim!
Se consciente estivesse, repararia seu velocímetro,
Faz tempo que marcara 140 k...!
Porém, só sua cabeça está em atividades;
Notadamente transloucada e ofegante!
E seus pés recebem ordens ambíguas e desinformes!
Obedece "ele", mesmo assim; pisa fundo...
Deixando para traz desamores e amores/ nesta ordem!
Uma poeira densa de sonhos inacabados e agonizantes...
Agora, parece ser inevitável o fatídico desfecho!
Parece que, além de inadiável está muito próximo, seu fim!
Os ponteiros batem bem perto do fundo de escala
Registra uma mentirosa velocidade de 200 km...
Mas não!
Não mesmo!
É muito mais...
Ops!
Uma luz característica, e em condições normais
Uma luz não grata, quando se intromete no painel
Uma luz temida e odiada, ao mesmo tempo!
Mas, agora não!
Essa luz, que muito provavelmente
Está ali, fazem muito tempo, piscando pra "ele"
Diz que seu combustível, acabou de acabar.
O carro, o homem e seu prelúdio de fim,
Ficam ali, bem ali parados num tênue aclive!
Ele não vai mais morrer!
Não agora! Não desta vez e deste modo!
ZERO KM/HORA, agora!
140 k...//
200 km...//
ZERO KM/HORA!
E "ele" vai correndo, sem saber onde quer chegar!
Acelerando, dando de cara com animosidades!
Contornando possíveis desencantos!
Nem percebe, mas já passam dos 100 Km/h!
As horas giram também nessa velocidade!
Pequenos buracos passam...
Morros, ainda não são estes que quer...
A cidade dorme, "ele" corre, parece saber o quer!
(só parece...)
E seu carro, se faz seu companheiro envenenado!
Supostamente, será quem o levará ao seu planejado fim...
Seu telefone em sua jaqueta, atirada;
Sufocado em um dos bolsos, de fecho emperrado;
Toca dezenas e dezenas de vezes!
Vozes gravadas, socorros prestados!
Amigos, parentes, conhecidos, preocupados!
Quase todos os números salvos;
...nenhum deles, "ele" retorna
Mas, continua correndo...
...voando de todos os perigos;
Reais, aparentes, imagináveis!
...se perde e se distancia, ainda mais,
Do que tenciona, ser seu decidido fim!
Se consciente estivesse, repararia seu velocímetro,
Faz tempo que marcara 140 k...!
Porém, só sua cabeça está em atividades;
Notadamente transloucada e ofegante!
E seus pés recebem ordens ambíguas e desinformes!
Obedece "ele", mesmo assim; pisa fundo...
Deixando para traz desamores e amores/ nesta ordem!
Uma poeira densa de sonhos inacabados e agonizantes...
Agora, parece ser inevitável o fatídico desfecho!
Parece que, além de inadiável está muito próximo, seu fim!
Os ponteiros batem bem perto do fundo de escala
Registra uma mentirosa velocidade de 200 km...
Mas não!
Não mesmo!
É muito mais...
Ops!
Uma luz característica, e em condições normais
Uma luz não grata, quando se intromete no painel
Uma luz temida e odiada, ao mesmo tempo!
Mas, agora não!
Essa luz, que muito provavelmente
Está ali, fazem muito tempo, piscando pra "ele"
Diz que seu combustível, acabou de acabar.
O carro, o homem e seu prelúdio de fim,
Ficam ali, bem ali parados num tênue aclive!
Ele não vai mais morrer!
Não agora! Não desta vez e deste modo!
ZERO KM/HORA, agora!