42 minutos
Às 18h22, no silêncio do escritório, o celular vibra baixinho. É uma mensagem no inbox do Insta.
Êi!
Ele fica no dilema entre concluir a última tarefa do dia ou fazer a melhor coisa daquela vida corrida entre um trabalho e outro: conversar um pouco com ela.
Sabe aquela amiga, perfeita, linda, séria, alegre, cúmplice, intelectual, personalidade firme, teimosa e chata as vezes rs e como se não bastasse muito gostosa que te deixa louco de tesão? Ela é assim. Falam sobre tudo com total confiança.
Cinco minutos depois.
Ele:
- Oi!
Ela:
- Lembra dos dez minutos?
Ele:
- Meu pedido negado em versos e rimas? rs.. sim.
Ela:
- Voltei à academia. Sabia?
Ele:
- Que ótimo!! Não precisa porque você já é linda, mas fez bem! Devia seguir todos os meus conselhos... são todos bons...rs
Ela:
- rs...comecei no início da semana e não vou mais parar tão cedo. Gosto. Me faz bem mesmo, rs.
Ele:
- E o que tem o pobre dos meus dez minutos ? rs
Ela:
- Pode vir aqui agora?
Ele:
- Ah! fala sério rs … tá brincando, né?
Ela:
- rs... não. Sério. Vem agora! Não quero atrasar na academia. Chega de falarmos só pelo celular, mas vem logo, não tenho muito tempo. A gente conversa um pouco…
Ele:
- Deve ser brincadeira rs… tá! Tô indo.
Por alguns instantes, mesmo sendo só uma rápida conversa, ele chegou a duvidar de tudo aquilo. Agarrou a chave do carro e seguiu na certeza de que daria o retorno no quarteirão e voltaria para o trabalho. Ela estava como sempre, brincando.
Havia entre os dois, há anos, uma amizade cheia de complicidades, confiança, desejo, tesão. Mas sabiam controlar muito bem, a ponto de ninguém nunca perceber.
A academia ficava perto dali. Enquanto dirigia, ele ficava imaginando o que fazer para se controlar e não tomá-la nos braços e provar do seu doce beijo, seu corpo sensual. Quando varavam a madrugada com conversas quentes ela o deixava louco. Ela é ótima nas palavras. Fazia aquilo de propósito.
De longe ele a viu. Caminhava disfarçadamente ao telefone para não chamar a atenção.
A porta do carro abre, ela entra.
Diz:
Oi! ...estou aqui...rs
Ele brinca:
Fala sério! rs isso não é normal. Você aqui?
Ela
Tem seus dez minutos. rs
Ele:
rs... preciso de dois minutos para sairmos daqui, muita gente passando agora.
Rapidinho estacionou num lugar tranquilo onde era impossível alguém ver quem estava do outro lado daquele fumê. Um curto silêncio.
Sem falar nada, pegou na sua mão, puxando a suavemente para seus braços, ela sem palavra alguma o abraçou procurando uma posição que se encaixasse melhor. O cheiro dela provocava uma sensação incontrolável! Aquele momento era único. Por anos talvez tivessem sonhando com aquilo. Abraçados, ele a beijou levemente no pescoço escorregando para o rosto. Apertavam a mão um do outro. Estavam totalmente dominados. Não era só tesão, rolava algo muito mais profundo entre os dois há tempos. O beijo já estava bem próximo do seus lábios. Coração batia forte de tanto desejo. Seus lábios trêmulos até que enfim se tocavam pela primeira vez. Ele sempre a quis, nunca escondeu isso dela. Não conseguiam parar. O coração acelerado. Corpos em chama. As mãos dele percorriam todo o seu corpo a deixando louca de tesão. Em segundos estavam no banco de trás. Se beijavam enquanto se livravam de cada peça. Estava loucos de desejos. Abraçados colados um ao outro, enfim, podia sentir todas aquelas curvas morenas totalmente sem roupa no seu corpo. Tocou levemente com os lábios em seus seios a deixando arrepiada de tesão. Com a mão direita tocava na sua barriga um pouco abaixo do umbigo, quase chegando lá. Totalmente ereto sussurrando em seu ouvido penetrando um pouquinho a deixando molhadinha. Ela, já bem relaxada, com o olha meu safadinho atracava-lhe com unhas nas costas louca para que a tivesse por inteira. Com um beijo suave ele foi penetrando devagarinho enquanto ela de tanto tesão sentia o ápice do orgasmo que fazia seu corpo todo estremecer.
Ele o pegou bem forte e foi até final suavimenente. Ela abraçava-lhe a cintura com as coxas empurrando-lhe pra dentro dela. Ele acariciava seus seios e a beijava. O mundo havia parado naquele momento. Apoiando suas mãso no seu peito ela subia e descia seu quadril. Controlando a velocidade e intensidade indo até o final o deixando louco de tesão. Suada, feliz parecia não querer para nunca. Na sequência, seus movimentos ficaram mais lentos e ela rebolava mais discretamente. Faziam amor bem romântico enquanto se beijavam. O tesão parecia não ter fim. Abraçados, ele entrando e saindo nequele corpo moreno sentindo um prazer incrívelmente gostoso. De repente, uma leve paradinha, um beijo bem suave. Retirou um pouquinho só para colocar mais ainda, até o final. Ela suspirava de prazer. Pegou forte com as duas mãos no seu bumbum, aumentando o ritmo aceleradamente, depois um pouco devagar. Gemidos incontroláveis, sussurros. Seus corpos eram um só como numa canção
O telefone toca.
Já era 19h02. Havia se passado 42 minutos. Ela tinha que seguir para a academia e ele retornar ao trabalho.