Olorosa Infância
Sou muito ligada em aromas, para mim, tudo tem cheiro de algo, se há uma fragrância na minha vida, que marcou, é o odor suave dos momentos de felicidade os quais vivi.
A brincadeira suada de correr, alguém pegando minhas mãos e rodopiar, a dança inseparável, respirava música, de Luiz Gonzaga a Bach, pular corda, brincar com minhas bonecas de pano, compradas no meio da feira, minhas bonecas de espigas novinhas de milho verde, e a delícia e incomparável mania de sonhar, sempre, mesmo sem saber ler nem escrever, já fazia poesias com meu olhar aguçado no que a vida tinha de melhor, sempre via diferente, fechava meus olhos, respirava profundamente, e fazia daquilo tudo minha FELICIDADE. O cheiro marcante do perfume seiva de alfazema, era meu ponto de partida para levar e ter a suavidade que precisamos para viver. Doce são os instantes mágicos trazidos na recordação que jamais esquecerei, quando chegar minha hora final, quero, se posssível, lembrar desse perfume e sorrir, lembrar da leveza que vivia, quando a vida era somente poesia, e nada no mundo podia interferir nessa fase, que, com a idade, vai se desfazendo...
Corramos para nossa criança interior, derramemos, em nós mesmos, as mais preciosas lições que aprendemos na infância, a começar, que de quase nada precisamos, quando a criança só tem olhos para as brincadeiras que serviram como degrau de pureza ao seu redor, levantemos nossa bandeira contra as lembranças que doem, precisamos hastear a bandeira do que serviu na criança e hoje serve como luva ao adulto.
Sempre teremos motivos para sorrir, apesar do choro nosso de cada dia.
Feliz dia para todos os adultos que não permitiram a morte da criança interior, afinal de contas, viver muito é voltar a ser sempre uma criança, sonhar hoje, com os pés no chão, coração e mente no quanto sorrimos lá atrás, trazendo a doçura da exuberante simplicidade onde vive toda criança.
A brincadeira suada de correr, alguém pegando minhas mãos e rodopiar, a dança inseparável, respirava música, de Luiz Gonzaga a Bach, pular corda, brincar com minhas bonecas de pano, compradas no meio da feira, minhas bonecas de espigas novinhas de milho verde, e a delícia e incomparável mania de sonhar, sempre, mesmo sem saber ler nem escrever, já fazia poesias com meu olhar aguçado no que a vida tinha de melhor, sempre via diferente, fechava meus olhos, respirava profundamente, e fazia daquilo tudo minha FELICIDADE. O cheiro marcante do perfume seiva de alfazema, era meu ponto de partida para levar e ter a suavidade que precisamos para viver. Doce são os instantes mágicos trazidos na recordação que jamais esquecerei, quando chegar minha hora final, quero, se posssível, lembrar desse perfume e sorrir, lembrar da leveza que vivia, quando a vida era somente poesia, e nada no mundo podia interferir nessa fase, que, com a idade, vai se desfazendo...
Corramos para nossa criança interior, derramemos, em nós mesmos, as mais preciosas lições que aprendemos na infância, a começar, que de quase nada precisamos, quando a criança só tem olhos para as brincadeiras que serviram como degrau de pureza ao seu redor, levantemos nossa bandeira contra as lembranças que doem, precisamos hastear a bandeira do que serviu na criança e hoje serve como luva ao adulto.
Sempre teremos motivos para sorrir, apesar do choro nosso de cada dia.
Feliz dia para todos os adultos que não permitiram a morte da criança interior, afinal de contas, viver muito é voltar a ser sempre uma criança, sonhar hoje, com os pés no chão, coração e mente no quanto sorrimos lá atrás, trazendo a doçura da exuberante simplicidade onde vive toda criança.