Foram as lágrimas
Que feriram minhas faces...
Salgadas...ácidas das angústias
Escondidas na falácia
Que chamei de amor.
Por que lágrimas?
Por que a dor?
Ah! Estas mágoas
Que, líquidas, desaguaram,
Criaram cicatrizes fundas
Em meu rosto.
Desgosto?
Desilusão que me inunda?
Por que a ânsia profunda
De ter-te?
Por que o medo de perder-te
Se nunca fostes meu?
Passaste por mim como sopro...
Teu hálito como brisa...
Teu nome, a mentira
E nela acreditei.
As lágrimas? São restos
Do que de mim, te dei!
NAGET, 8/10/2019.