Duas versões
Sou uma mera imagem ilustrativa do que se espera ser,
Utopia.
Um verso escrito para que se faça poesia,
A alma de um poeta.
Uma constelação desconhecida,
Noite não vivida
E possivelmente uma conversa infinda
Estupidamente agradável.
Mas também sou o branco de uma página vazia
Sem rabiscos do que se poderia ser.
Uma palavra para tentativa de uma única frase,
Sem nexo, sem sentido.
Um céu nublado
Céu Pesado que de chuva se carrega.
E o silêncio em que nada se fala e muito menos se pensa.
Sou o oposto do ser agradável
E por outro lado, um ser magnífico.