OUTRORA...
Longe vão os meus idos anos, quais lembranças insistem em lembrar, são memórias desgastadas que vivem a me acalentar...
Tantas foram as tristezas que vivemos a afugentar, que hoje me trazem a certeza que não se deve chorar...
Busquei nos bailes da vida a melodia ideal, para acalentar os meus sonhos e, pela vida me inspirar...
Uma lágrima de tristeza que desce pelo meu rosto, talvez não encontre a centelha da dor a desanuviar um desgosto...
Registrei, para cada triste momento um belo e amplo sorriso que iluminada é a minha vida...
Guardei, para colher na velhice um ramalhete de glórias que me lembrassem das vitórias e também dos infortúnios que coroaram e contrabalançaram essa história...
Em companhia do silêncio a reflexão de cada momento fica cada vez mais lapidada, consigo aferir as arestas que já não lhes cabem conversas e nem registros de OUTRORA...
(HOMENAGEM AO DIA DO IDOSO - 01-10)
Longe vão os meus idos anos, quais lembranças insistem em lembrar, são memórias desgastadas que vivem a me acalentar...
Tantas foram as tristezas que vivemos a afugentar, que hoje me trazem a certeza que não se deve chorar...
Busquei nos bailes da vida a melodia ideal, para acalentar os meus sonhos e, pela vida me inspirar...
Uma lágrima de tristeza que desce pelo meu rosto, talvez não encontre a centelha da dor a desanuviar um desgosto...
Registrei, para cada triste momento um belo e amplo sorriso que iluminada é a minha vida...
Guardei, para colher na velhice um ramalhete de glórias que me lembrassem das vitórias e também dos infortúnios que coroaram e contrabalançaram essa história...
Em companhia do silêncio a reflexão de cada momento fica cada vez mais lapidada, consigo aferir as arestas que já não lhes cabem conversas e nem registros de OUTRORA...
(HOMENAGEM AO DIA DO IDOSO - 01-10)