A porta entreaberta
Às vezes, e só às vezes, eu gosto da intensidade
De quem entra sem bater na porta
Sem pedir licença ou permissão
De quem não procura, nas minhas supérfluas respostas,
todas as vontades pressupostas
Nem minha contraditória e indecifrável intenção
De vez em quando, e só nesses raros enganos,
tudo que eu quero é alguém que não desista
Que insista
Que me diga:
Vamos.