O coração
Bem, vamos lá... mais um dia, mais uma história para contar... acordamos com aquela sensação de que o dia promete algo novo.
Experiências novas, sentimentos que se desabrocham, mas ao mesmo tempo é como se os ventos de outono levassem embora aquela bendita confusão responsável por embaraçar nossa vida, nossos sonhos...
E quais sonhos afinal?
Simplesmente tudo parece tão claro... acho que uma vassoura passou por minha vida, minhas memórias, meus pensamentos, meus sentimentos e levou a conhecida tristeza de sempre...
Daí você se pergunta.. que tristeza mesmo?
Desconheço esse sentimento por hora, mas recordo um cadinho que se não fosse ela talvez não teria chegado nessa construção desconstruída de um passado um tanto, digamos assim, complexo, mas intenso, transformador.
A gente pode perder a estrada, ou até o caminho, mas jamais, no íntimo do seu ser, se perde a vontade de ser feliz..
Então você simplesmente se permite viver um dia de cada vez..
Ah e aquele passado, aquele Senhor barbado e velho já não é mais vilão, e sim autor da primavera, do verão e agora do outono que habita em meu coração, o qual permite varrer, levar embora toda dor, culpa, revolta, impotência e insegurança que tanto fazia parte de um dia, de uma história, de uma vida antes não vivida.