e... UM PAPA DIZ AMÉM

j.Torquato

Disse poetas que as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá

Não disse que os poetas se alimentam de versos

E que no Brasil de hoje há carência deste alimento.

Mas também não dizem que quase que não há aves no asfalto.

As praças eram do povo, agora é dos traficantes, criminosos.

O canto que se houve são de tiros,e o gorjeio vem com balas rascantes.

E quem defende este céu que eram dos condores

Hoje o fere com tiros de AR 115, e o céu sangra.

Hoje a igreja se reúne para tomar posso de mais um bem material

A Amazônia.

Com sínodo e todos os diabos fantasiados da CNBB.

Outros diabos de outras plagas vêm assuntar e invadir a privacidade de todos nós.

E são premiados pela imprensa com troféu “Criminoso do ano”.

Um dia um papai caiu ferido por ter ajuda de a um popular a não levar tiro.

Neste dia ó Maria, nem o Messias de Brasília, pode evitar que este homem sofresse horrores e fosse morto pela mídia e pelas balas de bandidos

Seus pecados?

Ser pai, ser policial.

O Brasil onde nada mais gorjeiam, os pássaros fugiram do céu, as árvores não existem nas balas do asfalto. O congresso legisla para o crime.

O Brasil de então tem a benção do Satanás, sob a orgia de criminosos pedófilos nas telas promocionais de TV.

E um Papa diz AMÉM