Nada define ou justifica o abandono  a predileção nítida , a opção farta que deflagra uma ansiedade tórrida, uma lesão triste , uma solidão latente,
Nada compreende a ausência do olhar. Do gesto acolhedor , do enfrentamento lúdico o sorriso e a cumplicidade.
A ferida que se abre por essa carência fortifica o coração a desistências.
Faz entender que a nulidade nos gera e portanto, nos tornamos tão pouco pra quem e o que nos cerca.
Das nossas escolhas caminhos se traçam, entrelaçam ou findam...
Somos responsáveis pelo que proporcionamos a quem depende de nós.

É assim que funciona a mola propulsora  que nos rege. Do amor e só por ele atravessamos o inexplicável surpreendemos o inatingível.
Dessa troca e dádiva é possível alcançar e entender o que viemos de fato fazer aqui... 
MariSaes
Enviado por MariSaes em 22/09/2019
Código do texto: T6751263
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