PROSA E POESIA
A Prosa se expande pela coesão entre o princípio, o meio e a conclusão, estruturando ideias que se integram no sentido coerente da lógica, introduzida no raciocínio, que mesmo firmado sobre complexidades, permite ao leitor potencializado, alcançar o seu integral conteúdo.
A Poesia se pulveriza pelos espaços siderais,
Na abstração que se desenvolve suavemente,
Vagando seus fragmentos nas regiões abissais,
Indiferente à preocupação com algo permanente.
A Prosa, inflexível, não permite etéreos devaneios, que não explicitam a substancialidade do objetivo, exigindo a rigidez da justaposição dos vocábulos, no rigor da semântica e das regras gerais da linguagem, sem prejuízo da definição do seu intento, exposto na sintonia e entrosamento das palavras.
A Poesia flutua, sem vínculos, livre e independente,
Exigindo dos leitores a isenção dos seus apegos banais,
Assim mergulhem na imaginação, com um apelo fremente,
Sem se prenderem a conceitos estanques e imutáveis, jamais.
Entre Prosa e Poesia, para nossa alegria, desfilam pelo Recanto, para nosso espanto, Escritores e Poetas maravilhosos, que nos deixam orgulhosos, e nos animam a ficar nesta ilha, fazendo parte de uma grande família, levando-nos a mesclar Prosa e Poesia, como numa suave fantasia.