DUAS FACES
Toda tempestade é fruto de uma calmaria que inquieta a alma e rasga o manto colorido do querer saber, entender e reinventar.
As inquietações que sustentam a calmaria, dão início aos questionamentos internos. Neles, entre uma ou outra pausa,
perdemo-nos, encontramo-nos e nos reinventamos quantas vezes, preciso for,
para viver, sorrir, cantar e encantar por amor.
A base sustentável da tempestade e calmaria
repousa no equilíbrio da consciência
que nos faz diferentes, divergentes
ora mistério ora ser errante,
em ambas, pensantes.
A tempestade, a calmaria, seja noite, dia,
extravassa a mente, é companhia,
traz a tristeza, a alegria...enfim, a sabedoria
porque todos os momentos vividos
são a história, o retrato de vida exposto,
a pintura mais real do criador
e nenhum sentimento, isolado, tem valor.
Eles se contradizem, se mesclam, se entrelaçam, dão nós e, juntos,
fortalecem a vida, na pura essência do amor.