DUAS FACES

Toda tempestade é fruto de uma calmaria que inquieta a alma e rasga o manto colorido do querer saber, entender e reinventar.

As inquietações que sustentam a calmaria, dão início aos questionamentos internos. Neles, entre uma ou outra pausa,

perdemo-nos, encontramo-nos e nos reinventamos quantas vezes, preciso for,

para viver, sorrir, cantar e encantar por amor.

A base sustentável da tempestade e calmaria

repousa no equilíbrio da consciência

que nos faz diferentes, divergentes

ora mistério ora ser errante,

em ambas, pensantes.

A tempestade, a calmaria, seja noite, dia,

extravassa a mente, é companhia,

traz a tristeza, a alegria...enfim, a sabedoria

porque todos os momentos vividos

são a história, o retrato de vida exposto,

a pintura mais real do criador

e nenhum sentimento, isolado, tem valor.

Eles se contradizem, se mesclam, se entrelaçam, dão nós e, juntos,

fortalecem a vida, na pura essência do amor.

Luzinete Cesário
Enviado por Luzinete Cesário em 05/09/2019
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