Sinto
Sinto o que escrevo
Agora, lampejos
De sentimentos de um querer
Sou apenas o que consigo ser
Vontade, não mais desejos
Adiante, a estrada em luz
Meus passos voam
Sem tocar, conduz
O que bate, agora ecoa
O meu silêncio, são notas que soam
Da melodia que assim compus.
Fico assim, recolhida em mim
Sinto em partes de um Todo em si
Fulgurando, figurante, eu fluo
Sinto, não mais somente atuo
Infinito, existência sem fim.