Escrevo, canetas

Pego uma caneta

E escrevo para mim

Escrevo para você

Escrevo ás vezes, nem sei porquê

Para que?!

Dividir compartilhar crescer

É muito bom!

Alivia a mente

Que ás vezes conspira

Infelizmente não

Á nosso favor

Com dor pavor rancor desamor

Desanimo torpor depressão

Escrevo rimo me animo declamo

Enceno doce amargo veneno

Antídoto cura doença fé descrença

Esperança

Ah! Como é bom extravasar fazer jorrar palavras

Ver brotar os frutos do saber

Assim é sigo sou cego eu escrevente

Louco poeta ás vezes demente

Tácito eloquente força pungente

Entre tantas canetas...

Francisco Carlos de Almeida
Enviado por Francisco Carlos de Almeida em 24/08/2019
Reeditado em 09/01/2020
Código do texto: T6728328
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