Haja vida
Dentro das solidões do desespero
Sigo trôpega e é inútil o sentir.
Fazes nulas entremeiam o nexo,
A existência dói e a razão silencia.
Tramas que só existem em meu cérebro gritam,
Eu sei que necessito repensar e não consigo.
Qual a causa de tantas tormentas?
Quais os esquecimentos preciso?
Hoje um vate inútil grita e grita,
Pois não mudo minha rotina
Se penso desisto e calo, me encolho.
Vem me acalme, para seguir,
Por ora deixo tudo seguir,
Haja vida, haja paz, haja loucura.