Quietudes da meia noite

Meia noite, estrelas cadentes brincam de escorregarem nos tobogãs da atmosfera. Ateiam fogo no corpo. É como se suicidassem, somente para ofertarem beleza e satisfazerem a magia dos desejos, dos solitários utópicos, que ficam a observar o céu. Noite desnuda as alturas para pontilhar vislumbre nas pessoas. Fala da pequenez de cada um no mundo, enquanto apenas material. Mostra que o verdadeiro brilho se conquista e se deixa fazer sozinho, sem cobrar nada, penas arrebata a quem precisa. Oferendas das ações, em prol do bem, são grandezas de tantos universos desprendidos dentro de cada ser.

Uma brisa solta nas folhagens do jardim sibila uma canção, como que excitando quietudes e silêncio. O frio faz jus à estação ponteando arrepios na pele. Tudo está em ordem, na perfeita sintonia das preces, que a natureza oferta para que sejam infundidas às criaturas, a certeza da soberania divina e a gratidão pela vida.

Galáxias se avizinham nas vastidões do universo, cada qual, com seus planetas, cometas, poeira cósmica entre tantos outros corpos celestes; Assim também, essências, com tantas características, inseridas em matéria ou desvinculadas desta, se abeiram do universo de cada indivíduo. É que a extensão de cada um, só se limita, quando não crê que ela existe. Tudo é concedido divinamente.

Aspire e inspire.

Takinho
Enviado por Takinho em 15/08/2019
Reeditado em 21/08/2020
Código do texto: T6721014
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