Poética insone
Vago pela noite, nas alamedas dos sonos escassos, ouvindo os sussurros dos pensamentos... Um vento passa excitando cortinas pelas frestas das janelas, enquanto o relógio ponteia uma canção em algarismos romanos, no ritmo do tempo.
O silêncio no cintilar das estrelas, são palavras dizendo brilhos, aos poemas do universo de minha inspiração, onde vagueia meu olhar pelas saudades que tenho. Noites de insônia sempre colecionam meus devaneios. Entre bocejos e labirintos de nostalgia, as emoções vão sendo emolduradas, como pinturas vivas que tracejam sonhos e mágoas...
A vida é fragmentada em ignorância e aprendizado.
Sabedoria nunca se concretiza em totalidade. Portanto, mentes inquietas e outras descansando quando precisa.
Manhã logo virá, despontando, trazida pelas mãos do sol. As cortinas ainda se movimentam, contando de outro vento que segue o caminho do primeiro. Pego um pouco de sono na cabeceira da cama. Desejo bom dia e levanto-me com a cama arrumada.