Prelúdio de uma flor venenosa

Um mistério no ar...

era de se esperar...

Aos 14 foi usada

aos 15 condecorada o que nunca foi(mãe)

e aos 45 do segundo tempo, pretendia ser mãe, amiga, mulher...

Era um coração de Jezabel

a quem os cães não devoraram as mãos e nem o crânio

tamanhas são as impurezas dessa mulher!

A 'dádiva de Deus' era falsa profetização...

A mentira era maldade

Não há ingenuidade.

Ninguém há de te amar, oh Maldita decepção!

Ninguém há de sofrer por ti, nunca mais, mulher sem graça!

Ninguém há de te chamar ou fazer mulher, pois és a pior de todas as flores...Venenosa!

És o veneno da cobra que entorpece os nervos do homem sadio

És a profunda maldade do cinismo de quem mente e destrói lares

És a doença daquele que já está curado, latente, pungente, inativa, dolorosa socialmente...

Pois és a maldade primária e primitiva...

Iniciante entre os adultos,

parada na sua infância,

abusada,

sem apoio e sem lembranças,

o que tens de bom na mente e no coração?

O que tens que justifique, quem tens sido?

Que queres tu,

compartilhar que não já tenha sido usado e abusado por todos?

Não apanhaste o suficiente da mão de teu algoz? e agora me culpas?

Por isso és fera comigo e dócil a ele?

Sinto pena por sua maldição: Não vencer seus instintos.

Tuas mentiras te farão mulher?

Teus pensamentos vão mudar o que tu fizestes?

A culpa jamais vai te transformar, em ninguém que preste.

Tua doença não tem cura...

Teu passado está nas ruas...

E teu futuro, nas mãos de sua própria desgraça.

Clóvis Correia de Albuquerque da Rocha
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque da Rocha em 08/08/2019
Código do texto: T6715466
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