Roda de Rato
Se sempre que vestes o verde e amarelo nos agracia com o singelo odor da antidemocracia, peço que deixe de lado, por favor, teu nacionalismo barato. Não posso me convencer que amar o Brasil seja retroceder ao momento vil de linha dura, tortura, ditadura. Mas como eu me sinto mal de ver homens fardados articulando no Congresso Nacional e, o pior, é que a própria população deu o aval. Criamos um inimigo fictício e para acabar com o velho “tudo isso” elegemos o novo, o mesmo novo de novo. Por quê? Falta-nos memória, aula de história, noção de classe? Batem na nossa cara e oferecemos a outra face. Que fase! A mesma fase que vivemos outrora. Então, que vendam teu país, bem de baixo do teu nariz, quem sabe um dia verás que o inimigo invisível o fazia mais feliz? Mas, enfim, vamos torcer para o povo aprender novamente. Nossa eterna aprendizagem em nossa corrida em roda de rato.