Estilhaços da Minha Alma
Estilhaços da Minha alma
Quando vejo as luzes da cidade, meu coração se fecha;
Dirijo pelos labirintos das ruas, da selva humana;
Vejo minha casa, minha prisão;
Entro no meu quarto, minha cela;
A angustia me toma;
Quando olho pela porta do seu quarto;
Tão vazio...Abro as gavetas da cômoda e cheiro sua roupa, para sentir o seu aroma;
Em cima da cama, sua flauta abandonada;
Na minha mente passa o filme;
Você tocando a minha música favorita;
Minha alma enchendo-se de alegria, ouvindo o som harmonioso que emitia;
Agora, só resta o silêncio que grita;
Você se foi, deixando essas palavras....
Só quero paz...
Sua paz custou o meu inferno, meu hades
E eu me refugiei, longe de tudo, de todos, num sofrimento tenaz;
A mata, os rios, as flores, os animais, são meus companheiros;
O sol e a lua, o matizado de cores...
Onde afogo minhas dores...
Curo minhas feridas...
Remendo o meu coração...
O amor também é dor, não há antídoto;
Estilhacei-me, em tantos pedaços;
Estou juntando, recolocando nos lugares;
Mas as trincas, e as falhas são irremediáveis;
Sou um mosaico, mas ainda pulso;
Minhas cicatrizes, virando uma obra de arte;
Mas ainda acredito, ainda amo....E me impulso;
O fogo não me consome.
Raquel g Morais,19.
Imagem do Google.
Estilhaços da Minha alma
Quando vejo as luzes da cidade, meu coração se fecha;
Dirijo pelos labirintos das ruas, da selva humana;
Vejo minha casa, minha prisão;
Entro no meu quarto, minha cela;
A angustia me toma;
Quando olho pela porta do seu quarto;
Tão vazio...Abro as gavetas da cômoda e cheiro sua roupa, para sentir o seu aroma;
Em cima da cama, sua flauta abandonada;
Na minha mente passa o filme;
Você tocando a minha música favorita;
Minha alma enchendo-se de alegria, ouvindo o som harmonioso que emitia;
Agora, só resta o silêncio que grita;
Você se foi, deixando essas palavras....
Só quero paz...
Sua paz custou o meu inferno, meu hades
E eu me refugiei, longe de tudo, de todos, num sofrimento tenaz;
A mata, os rios, as flores, os animais, são meus companheiros;
O sol e a lua, o matizado de cores...
Onde afogo minhas dores...
Curo minhas feridas...
Remendo o meu coração...
O amor também é dor, não há antídoto;
Estilhacei-me, em tantos pedaços;
Estou juntando, recolocando nos lugares;
Mas as trincas, e as falhas são irremediáveis;
Sou um mosaico, mas ainda pulso;
Minhas cicatrizes, virando uma obra de arte;
Mas ainda acredito, ainda amo....E me impulso;
O fogo não me consome.
Raquel g Morais,19.
Imagem do Google.