LEMBRANÇAS DE ONTEM...

E, aqui, neste recinto de lugar preferido por ficar, para o céu olhar, e ver o seu azul imenso nos seus dias de sol, e, também, quando o mesmo se pinta de negro da escuridão vinda de uma tempestade trazida pelos ventos, eis que se está sentado no banco da varanda, quando não ou sim, na rede de balanço a se balançar e lembrar dos afazeres de ontem que muito marcaram um cérebro de uma mente pensante com fatos bons e felizes e outros, nem tanto...

Ontem se era mais jovem, e se usava de boa saúde para se fazer o que se quisesse com os artefatos de instrumento usados no trabalho do dia-a-dia de si, em contraste com momentos de descanso, enquanto se tomava aquela límpida e fresca água da fonte dágua de baixo de uma frondosa árvore e se ouvia o canto dos pássaros e se via o joão-de-barro fazendo o concreto para a construção de sua casa, porque, a sua companheira vai botar os ovos que gerarão seus filhotes...

Mas, é uma pena e dó que dá em si que dói na alma, pois hoje já não se senta mais no banco da varanda e nem se balança mais na rede enquanto se via o azul do céu nos dias de sol e nos dias negros de tempestade que os ventos traziam, somente se continua a ter um cérebro de uma mente pensante com os mesmos fatos felizes e outros, nem tanto...

Já não mais se usam os artefatos de instrumento de trabalho pois já não mais se trabalha, somente se vai ainda até à fonte de água límpida para tomar dela de baixo da árvore frondosa e ainda se ouve o canto dos pássaros e agora são os filhotes do joão-de-barro que fazem concreto para suas casas para que os netos dos seus pais venham, para alegrar a família passarinhal em si...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 01/08/2019
Código do texto: T6709661
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.