GAVETAS DIURNAS (90)

Não sou

Schoppenhauer,

nem Nietzsche,

nem Kant,

nem Sócrates,

nem Platão.

Não passo

de um Eu

reverberando

ideias,

pensares,

sentimentos,

sobre a brutalidade,

a insensatez,

o (des)humano,

a barbárie,

a insanidade,

galopando

pelos caminhos

dos homens.