VICIADO em POESIA!
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Me chamam de louco; e daí!
Não me importa o que dizem os espertos
Pois quem não me conhece bem
Ou me conhece bem pouco
Pensa de fato eu não ser normal
Normal? Mas quem o é, de perto?
Eu sou e quero ser somente assim
Um maluco, um doido, um lunático
Pra resumir sou sim, um louco
Mas um louco bem sensato!

Um desvairado dos pensamentos
Um bêbado viciado e vacinado
Com toda essa conversa de certo
Que a toda hora, a todo o momento
Se coloca extasiado e inquieto
Desejando tudo transformar
Repintando esse mundo absurdo
Reacendendo o azul, cor de céu e de mar
Clareando o que perjura ao escuro
O verde de mata fechada
Temperados com esse cheiro de mato
Pelas noites orvalhadas
Amenizando o chão mais duro!

Sentimento correndo solto
Num cenário todo colorido
Numa aquarela em tela gigante
Pintando um mundo mais que perfeito
Sentado num banco de praça
Delineando esta fantasia
 Feito eu, um poeta louco
Tal qual nos deu Deus muito antes!
Portanto por favor, deixem-me ser esse louco
E não queiram me tirar essa cachaça
Chamada de POESIA!  

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