Demo-cracia

Ele(s) fala, falam, calam quando precisavam agir.

Agora, eles agem, reagem, invadem como quem não quer nada. Te consome, diz teu nome... Saem.

Você homem de poder nas veias e arma nas mãos!

Você!

Que grita, bate no peito:

"Isso não é aceito, Não"

Expressar é avacalhação, gritam eles.

O povo aponta do poço: "Vocês são injúrias"

Mãos dadas é restritos pra quem dê mais.

Sorrisos entre dois é sintoma de doença.

Beijar? Cantar?

Tudo tem que se calar,

momento de glória é restrito, é meu!

Eles não sabem onde chegar, mas se desesperam falando que vai melhorar.

Medos nos olhos sucumbem todas as veias de quem está na retaguarda.

Na memória da maioria, na palavra fa(e)chada.

Somos mortos por democracia líquida,

liquidação de população é mão viável.

"Sacrifica-os!!!!!

Eles não contém Jesus..."

A história se repete na medida que tudo acontece.

Chora dor, vive terror...

"perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".

Oh, Senhor!