Depois da Guerra II- O Caminho do Retorno 29
Se até Santo sufi, no veladouro, quando em estado meditativo, encontra até duzentos defeitos como sendo seus, imagine o pobre e miserável mortal que quer parir-se no novo nesta Terra, que azedou o ímpeto para o Amor Incondicional!
O remorso, o arrependimento terão que estar presente no interior, de ter errado no caminho do viver, ferido e corrompido a obra prima que tinha contato com o alto, a mente divina, nos emaranhados dos sentidos do corpo físico, fazendo dele sua morada. Esquecendo que poderia ser feliz em Deus, usar e abusar irrestritamente dos atributos divinos, co-criar nas infinitas possibilidades disponíveis para ser, fazer, conhecer, e realizar.
A cegueira foi tanta que o tamanho do grão de areia de um problema tornou uma montanha, retornando para a Alma na proporção desta pelo imperialismo da ilusão que vige no instinto animal, sendo sua pena.
Fazer a prática do pedido de proteção, perdão e pão ao Pai na prece diária, perdoando o próximo, e pedindo seja perdoado pelas cabeçadas no confronto com o mundo, configurará o processo de lavagem das vestes da alma, rumo ao seu estado alvo, condição que a preparará para a entrada na câmara do seu interior, onde aguardará a graça de ser recebida pelo Filho de Deus, que a completará, satisfazendo-a no desejo de se ver reintegrada na condição de gerar a si mesma no novo ser, Filho de Deus.
Filho de Deus aqui é encarado como Espírito Vivente, encampando o homem e a mulher que queira se refazer.
Encontrarás defeitos que esvaíram na linha do tempo, quando enxergados no retrovisor do tempo, não havendo tempo para alcançá-los e repará-los. A oportunidade pode ter passado, era única.
Mesmo assim, o refazimento pede seja passado a limpo o passado, o campo, a consciência pede que a alma, para gerar o novo, Senhor da Carruagem, seja direta, pura na intenção, viver a nova condição como se já fosse. Renunciando à guerra interior, se dando por vencida nela.