Depois da Guerra II- O Caminho do Retorno 21
Depois, a tua religião pode ser à partir da sua mente, habitará na morada celestial, viverá Deus antes que expires e tudo acabe.
Você morre, jogam um amontoado de terra sobre seu caixão, e daí alguns dias, o corpo que disse ser Tu, volta ao pó. Não se fala mais de você, do que fez, do que realizou, vai para o esquecimento.
Ah! O que importa se serás remanufaturado num novo depois pela Fonte Suprema? se as peças que ditou quem fostes louvou neste mundo Aquele que te fez, Te gerou nesta para ser, e se sentiu inteiro!
Não esqueças de tratar esta que proseia tão somente como porta voz daquilo que não lhe pertence, também discípula, mulher necessitada ser tratada deste mal pela Fonte Suprema, que é a fragmentação que quer aniquilar a vontade.
Cristo, como enviado da Suprema Vontade, deixou a prece que fecunda, liga o Pai ao Filho. Atende àqueles que não sabendo como, mas querem, de maneira mais direta possível, ter o contato perdido de volta com Deus, independentemente da religião, daquilo que a cartilha do mundo dita como forma da busca do caminho espiritual.
A fórmula é válida para o homem e a mulher destes últimos milênios, que cansaram da labuta, de estar na guerra interna e externa neste mundo.
E o peregrino, no caminho do retorno, tem à disposição a oração deixada pelo mestre, irrigada do Espírito Santo, nela impregnada de fertilidade, que germinará pela videira, palavras sagradas que contém nela.
Se ditas com clarividência interior para entender o sentido e alcance por aquele que ora, o Senhor e o Cocheiro será um, o vínculo está resgatado.
Não é uma prece com vãs repetições, depois dela, os pedidos do ego no velho caminho do materialismo espiritual desaparece.
Pedir mais o quê? A oração do “Pai Nosso”, e a entrega da vida ao Pai, o mistério da criação acontece, o Espírito Santo é revelado pelo amor que pouco a pouco é renascido no coração.
Cessa o sentimento de ser órfão neste mundo, sem pátria, inicia o trabalho de ressignificação com o lado de lá.
O trato com Deus neste elo proposto pela oração, pede sinceridade no trato com a Divindade Suprema.
Numa interpretação mais aprofundada da prece, exige-se para o pedir o requisito da entrega da vida a Deus, para o ato funcionar. Aí sim o pedir do pão para o dia terá sentido, e perdão, como que reconhecendo a falibilidade humana no agir.
Há que levar para a oração um coração limpo, estado perdoador para com aqueles que lesou a si, para que o pedido de proteção funcione. Não cabe dúvida, meio termo, insegurança, senão! A magia não acontece.