Amor?
Debaixo do firmamento, sob a sombra das nuvens de algodão acinzentado e com o banhar das gotas que caem do céu, sigo cantando por ruas e esquinas, a dor do meu pobre e apaixonado coração… que chora e implora o toque daquele que com um olhar ilustre, reluzindo aos raios do sol, tomou-o do peito. Atraindo-o como borboleta correndo para a luz. Dissipando as trevas de um mundo vazio e sem vida. Trazendo a melodia dos anjos e despertando os desejos mais profundos, um dia adormecidos. Olhos calmos e voz suave, que destrói e lava a angústia, tanto quanto esta chuva agora lava meu corpo. Minhas palavras para ti não são ditas, mas escritas. Vividas e simbólicas. E se lhe escrevo, elas valem por todo meu coração, toda minha alma e todo meu ser.