Vago - Destrato
Vago Destrato...
Ele tratou-a com um vago sinal de timidez...
Tornou-se avidez do seu trato...
Com o seu retrato no celular, a angular, a sua saudade, sem vontade...
Variedade de um breviário infantil doce, a virar a popa do destino que nutre, noites de caridade e claridade existencial...
O espiritual um sonolento alento, para seu visceral lamento...
Tudo é vago, raro, escasso, raso... ele dá um trago, gagueja, estremece, ele não a merece, e tão pouco se merece...
Ele fez uma prece, mas ela insiste a esquecer o seu querer...
No quarto escuro, o universo da sua lembrança, remete a pele morena, ao sorriso de menina, expondo o destrato que a sua ausência causa...
O mobiliário contém a testemunha da poeira, que traz um lamento, virando o esquecimento...
O seu momento já se foi...
O beijo se perdeu, na lágrima que escorreu...
O dia fez um arquétipo libidinal com a noite, enquanto o sol lembra a uma vaga esperança, e a lua é pua de desesperança...
O trato – destrato de sua ausência, está consumado....