Louvor à Drummond
Te amei desde os tempos da escola.
Desconfio mesmo que nasci te amando.
Alguns dirão que era cedo para me apaixonar.
cheguei ao entardecer daquele dia
E quando finalmente te encontrei,
Sentado ali, de costas para o mar,
Te disse:
- Te vira, meu amor,
Estamos num dos lugares
Mais belos sobre a terra,
Vamos ver o sol se pôr.
- Não – me disseste tu –
Também gosto do que vejo do lado de cá.
Alma tão antiga quanto essa paisagem
E tudo que se vê ao redor,
Fazes parte deste panorama
Como se fosse um painel pintado a mão.
Com palavras fizeste todas as homenagens,
Pois nasceste sabendo de todas as coisas
Do coração.
Se eu pudesse,
Se eu soubesse,
Se eu ousasse,
Te comporia em canção.
Então pra ti,
Que continuas aí, eterno
Fazendo parte deste cenário,
Escrevi esse arremedo de poesia
Na tentativa de te imitar
Usando meu imaginário.
(Poema esse feito para participar da exposição de aniversário dos 127 anos de Copacabana))
Te amei desde os tempos da escola.
Desconfio mesmo que nasci te amando.
Alguns dirão que era cedo para me apaixonar.
cheguei ao entardecer daquele dia
E quando finalmente te encontrei,
Sentado ali, de costas para o mar,
Te disse:
- Te vira, meu amor,
Estamos num dos lugares
Mais belos sobre a terra,
Vamos ver o sol se pôr.
- Não – me disseste tu –
Também gosto do que vejo do lado de cá.
Alma tão antiga quanto essa paisagem
E tudo que se vê ao redor,
Fazes parte deste panorama
Como se fosse um painel pintado a mão.
Com palavras fizeste todas as homenagens,
Pois nasceste sabendo de todas as coisas
Do coração.
Se eu pudesse,
Se eu soubesse,
Se eu ousasse,
Te comporia em canção.
Então pra ti,
Que continuas aí, eterno
Fazendo parte deste cenário,
Escrevi esse arremedo de poesia
Na tentativa de te imitar
Usando meu imaginário.
(Poema esse feito para participar da exposição de aniversário dos 127 anos de Copacabana))