Dos pensares que se desdobram na tarde

Das janelas, carrego a sobriedade dos olhares sobre as mesmas paisagens, mas com diversos encantos a cada dia;

Porque a vida é surpreendente.

Das portas, estanco as chegadas sublimes e reverencio-as com bem estar; Porque amizade sincera vale à pena.

Dos muros, oculto os limites e ignoro as separações;

Porque amores se vão, mas não deixam de serem amores.

Dos horizontes, saboreio distâncias e arrebóis que marcham para a noite. Mas é que o sol se deita e convida estrelas para cobri-lo;

Porque a luz é ofertada a todos que se solidarizam.

Das canções e poesias, dos que contam de si, eu ouço o ventar das inspirações enlaçando cabelos na serenidade das harmonias;

Porque saber ouvir é doar-se ao aconchego daquele que precisa falar.

Das palavras, eu tento guardar as mais bonitas em essência, para que sejam ditas nas formas mais capazes de sagrarem o bem e o espargirem consequentemente; Porque a faculdade de prazer e formação acadêmica mais bem sucedida, se dá exatamente nesse sentir e agir mútuo, sem precisar se preparar para provas. Mas quando estas chegarem que sejam feitas e corrigidas exibindo no gabarito, a nota máxima da gratidão e dos sorrisos nascentes.

Takinho
Enviado por Takinho em 07/06/2019
Reeditado em 23/02/2021
Código do texto: T6667433
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