Dos pensares que se desdobram na tarde
Das janelas, carrego a sobriedade dos olhares sobre as mesmas paisagens, mas com diversos encantos a cada dia;
Porque a vida é surpreendente.
Das portas, estanco as chegadas sublimes e reverencio-as com bem estar; Porque amizade sincera vale à pena.
Dos muros, oculto os limites e ignoro as separações;
Porque amores se vão, mas não deixam de serem amores.
Dos horizontes, saboreio distâncias e arrebóis que marcham para a noite. Mas é que o sol se deita e convida estrelas para cobri-lo;
Porque a luz é ofertada a todos que se solidarizam.
Das canções e poesias, dos que contam de si, eu ouço o ventar das inspirações enlaçando cabelos na serenidade das harmonias;
Porque saber ouvir é doar-se ao aconchego daquele que precisa falar.
Das palavras, eu tento guardar as mais bonitas em essência, para que sejam ditas nas formas mais capazes de sagrarem o bem e o espargirem consequentemente; Porque a faculdade de prazer e formação acadêmica mais bem sucedida, se dá exatamente nesse sentir e agir mútuo, sem precisar se preparar para provas. Mas quando estas chegarem que sejam feitas e corrigidas exibindo no gabarito, a nota máxima da gratidão e dos sorrisos nascentes.