Destino?
A sorte lhe sorriu por muitos anos.
Posição social e situação financeira invejáveis.
Rodeado de “amigos” seguia sua vida plena de sucesso, abundância e alegrias.
Viagens, badalações, parvoíces...
Também, muitos objetivos e planos futuros.
No auge da carreira do executivo, porém, a queda fatal.
Acometido de grave doença, afastou-se da empresa e os “amigos” repentinamente sumiram.
Foram-se os bens materiais e muitos sonhos.
Sobraram-lhe a moradia e a minguada aposentadoria precoce.
Oito anos de amarguras, mágoas e privações.
Uma vitória no espinhoso caminho: a cura das feridas do corpo.
Uma derrota tremenda: o vazio intenso n’alma.
Do divã do psicanalista à poesia, lenitivo para os solitários dias.
Se apagou o brilho de um sorriso e ficou a amarga constatação:
“era feliz e não sabia!”