PRÍNCIPE
Príncipe do reino comum.
Que por muitos, entra em jejum.
Defendendo com a força de gigante
O seu semelhante.
“Reino” da vida diária
A mão solidária
Que retira as “pedras”
Causa de tropeço
Para o menor.
Não vem num cavalo branco,
Mas é sempre franco
Ao se expressar.
O seu “reino” é a alegria da gente
Que por sua atitude decente
Cativou.
Não tem sangue real
Porque a nós é igual
É simples e normal.
Não tem ouro nem prata
Tem alma grata
E é leal!
Um príncipe assim...
Logo encontrará
A sua princesa ideal.
Nos dias atuais,
A falta de gentilezas
Ocultou as realezas
A tal ponto
Que muita gente
Diz e insiste
Que príncipe encantado
Não existe.
Ênio Azevedo