MAGOAS DE QUEM AMA

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Em nossa vida fatos acontecem que magoam

E inesperadamente entristecem um coração,

Falhas no comportamento de alguém amado

Deixam o ser enfraquecido e aborrecido.

Em um querer, ilusões criadas se desenvolvem

E quando menos se espera recebe-se o colpe fatal,

Insinuações, rosto contraído, falsidades dissimuladas,

Surpreende o desfecho ocorrido, perdida está à própria vida.

Nos dias de hoje a liberdade é confusa

Onde erros se confundem em ânsias desprotegidas

O amor e o respeito se perdem na falta de sinceridade,

Interferências de forças alheias e estranhas

Opondo resistências em duas almas afins.

Nas palavras cruéis, em dizeres descabidos.

Os dias de convívio, horas de risos e emoções

Misturam-se em ações externas e pecaminosas

Instala-se a dúvida dissolvendo anos do acontecer

No simples revelar, “eu não sei em quem acreditar”.

Assim a destruição do belo, ficando aberta uma ferida

À mente não assimila, ou talvez não queira assimilar

Não reagi para que não se desfaçam os elos da corrente

Correntes que tinham o falso brilho daquele ouro dos tolos,

Pepitas pintadas, fácil à ferrugem do rompimento.

Constrangida desce uma lágrima a procura do esquecer

Mas a magoa, sem perdão, espinho cravado machucando,

Noites infindas, soa o grito de clamor pela mulher querida

Vejo seu sorriso, o pedido de procura, permaneço obstruído

Sem reação, permanecendo inocentemente preso a sua vida.

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Elio Moreira - Torres - RS \ OPB - Brasil