Advém
Lamento muito pelas bombas que estão caindo por ai, mas a que está caindo bem em cima de mim, sinceramente está me dilacerando. E dilacerada, não há o que lamentar.
Estranha sensação de escorregamento. É assim ó, me sinto como uma laranja, espremida, prensada, olhando todo o sumo sair.
Será que é macumba, olho gordo? É nada! Pra isso ai mando água.
A música está chata, cara! O filme é dos piores, não dá para prestar atenção. Gente que passa e fala, mas eu nem escuto... Alheamento... Três pontinhos? Ele falou:- Ah mãe, isso é falta do que dizer!
Telefone não toca, e-mail não chega. Mentira! Telefone toca sem parar, dá até dor nos ouvidos, mas é você? Claro que não! Minha caixa de entrada de e-mails está cheia. Mensagem sua? Nem pensar!
Propostas e mais propostas, todas esperando respostas e eu aqui nesse marasmo sentimental. Boa heim?
Ando de um lado para o outro, talvez tentando escapar da explosão.
Caramba! Ainda tem Cantata! E eu tenho que ir, dilacerada ou não. Roupa velha faz parte da minha vida. Quem será que não tem a roupa velha que não joga fora?
Acredita em ti, mas não creias em mim.
Loucura, tontura, tortura.
Três pontinhos viraram minha mais nova perseguição. Deve ser a bomba caindo. Sabe-se lá o que de lá há de vir. Advir.
Verões cálidos, senão gélidos, me surpreenderão. Será mesmo? Sei não, que a coisa está plácida demais para meu gosto desgosto. Sua maneira de deixar rolar é muito estranha. Qualquer hora rola pra baixo dos pneus que traçam as estradas que desenhei e você construiu. Assume que usou de material pobre, vá, seja nobre uma única vez!
Eu queria te dizer que você é chato. Você é aquela coisa demorada e cansativa.
Você mela. É prejudicial à saúde. Pode causar diabetes.
Você dá voltas demais apenas pra dizer o óbvio. Ama a Julieta, mas fica com o Romeu.
O meu! Se liga! O metrô já foi e você ainda deu sinal para ele parar. E a maluca sou eu.
Tudo certinho...
Lamento muito pelas bombas que estão caindo por ai, mas a que está caindo bem em cima de mim, sinceramente está me dilacerando. E dilacerada, não há o que lamentar.
Estranha sensação de escorregamento. É assim ó, me sinto como uma laranja, espremida, prensada, olhando todo o sumo sair.
Será que é macumba, olho gordo? É nada! Pra isso ai mando água.
A música está chata, cara! O filme é dos piores, não dá para prestar atenção. Gente que passa e fala, mas eu nem escuto... Alheamento... Três pontinhos? Ele falou:- Ah mãe, isso é falta do que dizer!
Telefone não toca, e-mail não chega. Mentira! Telefone toca sem parar, dá até dor nos ouvidos, mas é você? Claro que não! Minha caixa de entrada de e-mails está cheia. Mensagem sua? Nem pensar!
Propostas e mais propostas, todas esperando respostas e eu aqui nesse marasmo sentimental. Boa heim?
Ando de um lado para o outro, talvez tentando escapar da explosão.
Caramba! Ainda tem Cantata! E eu tenho que ir, dilacerada ou não. Roupa velha faz parte da minha vida. Quem será que não tem a roupa velha que não joga fora?
Acredita em ti, mas não creias em mim.
Loucura, tontura, tortura.
Três pontinhos viraram minha mais nova perseguição. Deve ser a bomba caindo. Sabe-se lá o que de lá há de vir. Advir.
Verões cálidos, senão gélidos, me surpreenderão. Será mesmo? Sei não, que a coisa está plácida demais para meu gosto desgosto. Sua maneira de deixar rolar é muito estranha. Qualquer hora rola pra baixo dos pneus que traçam as estradas que desenhei e você construiu. Assume que usou de material pobre, vá, seja nobre uma única vez!
Eu queria te dizer que você é chato. Você é aquela coisa demorada e cansativa.
Você mela. É prejudicial à saúde. Pode causar diabetes.
Você dá voltas demais apenas pra dizer o óbvio. Ama a Julieta, mas fica com o Romeu.
O meu! Se liga! O metrô já foi e você ainda deu sinal para ele parar. E a maluca sou eu.
Tudo certinho...