Mar
Pelo ar carregado, nos braços esguios do destino,
O conflituoso tumulto da absurda ordem natural,
Roteiro de tradições fantasiosas mergulhadas no fatalismo do anoitecer,
Tardias serenatas entre tempestuosas ondas e a doce penedia,
O entoar dos poemas das gaivotas sob a harmonia oceânica.
Cânticos melodiosos quando a brisa se ergue e parece não perecer jamais,
O suave deambular da verde relva levada pelas asas do esperançoso zéfiro,
Vozes fulgurosas e amadas que exaltam e fazem a areia dançar,
O paradisíaco e desértico cenário sem humano para o observar.