Nos pingos da chuva escuto vida!
Escrevo não ficção.
A partir da experiência conto vida vivida, em prosa com poesia!
É às vezes, por esperar, se estranha, desanima um pouco. A frustração causa angústia, provoca desarmonia emocional. Então, para reparar as assombrações, escute seus acordes e espere passar. Cale a boca e observe os ruídos que envolvem os sentidos até livrar-se do descontentamento. Na tentativa de suavizar o estado de abatimento, antes de adormecer, abra o livro “As ondas” numa página qualquer e leia de Virginia Woolf — Não sou um animalzinho lamuriento à procura de abrigo. Foi só um momento que desanimei vendo-me antes de ter tempo de me preparar para mim mesma, como sempre me preparo para visão de mim mesma... Mas agora, fazendo diante do espelho, deliberadamente, esses insignificantes preparativos que me enfeitam, juro que não terei medo.
(Trecho de “O teto branco” autopublicação, minha!
O tempo passou o medo se foi e a vontade de escrever continua potente. Agora com mais segurança testemunho que a escrita é o meu melhor instrumento de fortalecimento, de bem-estar, aqui e agora! Modo benéfico de deixar sair para fora o tanto de intensidade que guardo em minha natureza criativa e apaixonada por nutrição.
Hoje de manhazinha quando as águas caiam do Céu, nos pingos da chuva escutei vida...
E você que me lê o que tem escutado de si e da vida?