Flores Frágeis

E enquanto caminho a brisa leve das primeiras horas da manhã adentram a alma...é quase totalmente dia...sol chega leve...chega de vagar...meus passos são largos...

Observo jardins entre as quadras...flores frágeis passam rápidas diante do meu olhar...coloridas e bem cuidadas a beira da calçada...- flores - tudo me parece acolhedor...

Observo grades nos sobrados formato de flores- me lembram casas antigas...beleza-

Observo Senhoras em quase todas as ruas-

mulheres ao alvorecer...lançam água às flores ...

lançam lixo ao devido espaço...

lançam crianças pela mão as ruas e uniformizadas vão a escola...mulheres que passam ...tranquilas passam...apenas passam

Observo...comércio acordando...e a vida seguindo...entre as visões de fachadas em ferro, grades floridas e uma pseudo tranquilidade...mórbida e dolorida...- flores nas janelas

E enquanto passo a manhã avansa e a maldade - espreita - são os nossos tempos...

de pseudo tranquilidade...

São os nossos tempos...de flores mórbidas e

frágeis...

Ainda assim caminho...um poeta não para

Não se

Cala...

Caminho...entre flores frágeis...

e uma pseudo tranquilidade...

Caminho...

Deus ao lado.

Distrito Federal, 2019

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 15/05/2019
Reeditado em 15/05/2019
Código do texto: T6648039
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.