Isaura

Isaura

Sou fruto de um sentimento livre, de um tempo em que as pessoas, os sentimentos eram mais verdadeiros e vorazes. Tempo em que os sentimentos se encontravam nas esquinas, nas ruas, nos bares, nas praças, para se reproduzirem e perpetuar a espécie. Era o tempo da lei da evolução natural das coisas, do pensamento fecundo, de um amor por uma mulher, de uma mulher que a mim amava sem a mim pedir nada, quando apenas darmos as mãos e caminharmos juntos nos bastava. Uma vida escrava de um sonho de justiça e senhora de um destino comum. Sentimento nascente na paz da sua pele morena bela Isaura, escrava negra de um sentimento puro de amor e de paz. Saudade!

Cavalcanti
Enviado por Cavalcanti em 14/05/2019
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