A verdade, o tempo e a covardia...
Fechei a porta e não,
Não quis abrir a janela.
Muito embora poderia tê-lo feito.
E...na verdade não fechei a porta simplesmente.
Na verdade eu quase a arrebentei.
E a verdade é que este ato foi muito menos imperturbável
Do que parece...
Houve decisão, em momento algum certeza...
Mas qual é o tolo que pensa ser decisão amiga da certeza?
Um dia eu fui e a verdade é que bem mais que um dia...
Ohhhhh sim quando estão juntas, é providencial, maravilhoso.
Nem sempre fácil...
Pois muito bem, está fechada e fechada ficará.
Pelo menos por hora...
E a janela, não vou abri-la.
Sabe lá Deus o que pode acontecer...
Por hora fico aqui com minha decisão.
E incontáveis incertezas...
Olhando este céu de brigadeiro.
Porque de uma coisa eu sei.
E por mais que digam os gurus e pensadores...
Neste momento sei apenas O que Não Quero.
Que por outro lado me indica O que Quero.
Não sem muitas incertezas ...
Quero esta porta fechada.
E a janela também.
Quero andar pelos campos...
E fazer da minha decisão... certezas.
Simmmmm eu estou do lado de FORA da porta...
E ainda sim, poderia ter aberto a janela...
Mas o que quero é andar pelos campos.
E construir minhas certezas...
A porta fechada não é covardia...
É coragem!
A covardia foi até ontem.
Enquanto permanecia aberta...