A verdade, o tempo e a covardia...

Fechei a porta e não,

Não quis abrir a janela.

Muito embora poderia tê-lo feito.

E...na verdade não fechei a porta simplesmente.

Na verdade eu quase a arrebentei.

E a verdade é que este ato foi muito menos imperturbável

Do que parece...

Houve decisão, em momento algum certeza...

Mas qual é o tolo que pensa ser decisão amiga da certeza?

Um dia eu fui e a verdade é que bem mais que um dia...

Ohhhhh sim quando estão juntas, é providencial, maravilhoso.

Nem sempre fácil...

Pois muito bem, está fechada e fechada ficará.

Pelo menos por hora...

E a janela, não vou abri-la.

Sabe lá Deus o que pode acontecer...

Por hora fico aqui com minha decisão.

E incontáveis incertezas...

Olhando este céu de brigadeiro.

Porque de uma coisa eu sei.

E por mais que digam os gurus e pensadores...

Neste momento sei apenas O que Não Quero.

Que por outro lado me indica O que Quero.

Não sem muitas incertezas ...

Quero esta porta fechada.

E a janela também.

Quero andar pelos campos...

E fazer da minha decisão... certezas.

Simmmmm eu estou do lado de FORA da porta...

E ainda sim, poderia ter aberto a janela...

Mas o que quero é andar pelos campos.

E construir minhas certezas...

A porta fechada não é covardia...

É coragem!

A covardia foi até ontem.

Enquanto permanecia aberta...

Valeria Trindade
Enviado por Valeria Trindade em 23/09/2007
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