Depois da Guerra II- O Caminho do Retorno 3.

Sem prejuízo do dito e redito, é de considerar, que fica reservado e preservado a cada um, àqueles que estes escritos passaram a ler, o direito soberano para o reencontro consigo, da escolha de qual meio ou modo que segue, ou seguiu.

Existem correntes e entendimentos que é pelo não-método que se deve pautar o homem na busca do retorno ao Eu Sou, cada alma tem uma histórico, um sentido, uma expressão, como as cores do arco íris, as notas musicais. O importante é ver-se num jogo nefasto, cruel, robotizado, que consome vida, gerando infelicidade e auto abandono, buscando assumir o comando da carruagem, que até então fora forjado pelo ego.

Na altura do caminhar, esta que proseia, daquilo que escreve, não sabe o que é seu ou da cultura.

Seus mestres se resumem num verdadeiro mosaico, a não ser Cristo, que fica como Mestre-mor, o destacado em simplicidade e clareza amorosa, que mantém-se no veladouro de sua alma, servindo de aporte para o ensino-aprendizagem na peregrinação, de que tanto tem se nutrido para seguir na jornada do discipulado.

Certa está que flameja no coração, o viço incandescente do eterno; perene, sereno, embriagando sua alma de certeza amorosa de que os heróis que superaram a resistência humana em evoluir, estavam no caminho da verdade, e é a ela que serve, espera, firma-se, e deve obediência.

A intuição diz que tem um mundo novo, existe algo em potência dentro de cada um, esperando ser gerado, em arte, ciência, espiritualidade, amor, paixão, vida!

Tudo está preparado, como Dante em oração, clamava pelo germinar do Verbo em si, quando na noite de Lua Cheia estava. Ele almejava.

A fecundação tem que se dar em nós, feminino e masculino da nossa constituição num verdadeiro acasalamento, pensamentos-emoções, dia-noite, necessitam serem confrontado em nós, numa verdadeira guerra, para que, por nossa percepção consciente, no mundo interior, possamos captar a charada, ver o faz de conta que produzimos quando dormíamos, e procurar corajosamente o caminho do retorno.

Para a lâmpada ser acesa dentro, desaparecendo as sombras, extinguindo os reflexos do que poderia ser eterno e imperecível, pairando a verdade do que somos, de onde somos, definitivamente.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 14/05/2019
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