Depois da Guerra II- O Caminho do Retorno
Como Aladim, saindo da lâmpada, afirma ao desejoso, “O que queres? Seu desejo é o meu comando!”. o Universo tem em si estabelecido, lei imutáveis, dentre elas, o realizar de acordo com nossa vontade.
Afinal, em que vórtice queremos estar para desenvolvermo-nos ? Sabemos que é impossível servir a dois senhores.
Isto que grita dentro, a mente que acusa que nada vai bem, que não há sentido para tanto faz de conta, sempre nos propões dois caminhos: aquele que insiste nos manter fora, na incerteza, na reclamação, nos “mi mi mis” de sempre, à dormência, à alienação, à ignorância de quem realmente somos. E ao outro vórtice, que está em ponto morto, que nunca nos abandonou, aquele que foi sempre nosso, sabe quem somos, mesmo o ignorando. Tem o segredo de qual nosso propósito aqui.
Foram os Santos e Rebeldes do passado, que captaram o absurdo da robotização que é viver na vontade instintiva, que vicia a vontade, adormece a consciência, impedindo o espírito de agir.
Expuseram-se aos ataques e desmandos do condutor, cocheiro da carruagem, mente inferior, buscaram por meio do super esforço consciente, o retorno para dentro de si mesmos.
Foram no semi tom oculto, aquele entre a nota mi e fá da escala musical, fazendo por si mesmos, no caminhar solitário, a ponte e o transeunte, saindo da mente instintiva, alcançando o início do caminhar do verdadeiro homem, filho de Deus. Despertando.
Retomaram as rédeas da viagem, deixando através das suas obras, rastros de amor, determinação, métodos, saberes, técnicas de interiorização, oportunizando a nós fazermos o retorno.
Foram os heróis da resistência à mediocridade humana, atenderam ao ideal da perpetuação da raça, em querer o nosso segmento, rumo a evolução para o novo homem. Renascidos por si mesmos.
Afinal, em tempos remotos o homem louvava o filho de Deus, e o “por do Sol” era considerado o segredo.