Depois da Guerra 18

Depois da Guerra 18

Caso necessário, que mudemos a fala do lembrar da necessidade de tomarmo-nos pelas mãos, abandonarmos o cocheiro “ego”, sairmos do estado de guerra que o alimenta para estar arregimentando os cavalos, emoções que em nós habitam, tirarmos as almas da condição de passageiras, para assumirem o volante de nossas ações, e buscarmos o retorno para Deus.

A Alma sabe o propósito determinado para ela ser, aquele ditado pelo Espírito Santo da Graça, ela sabe do porquê estar nesta Orbi tão primitiva.

Quando em meditação o ser fica, seja na calada da noite, ou no dia, permite ao cocheiro “ego”, que descanse, abandone o comando da carruagem. Os cavalos, pensamentos e emoções ficam a deriva. Entende? Até que os meninos mimados, nutridos por nossa mente instintiva animal, ficam sem norte, daí o self apresenta, o ser sem forma emerge como que boiasse do oceano, vida. Em nós ficamos.

Em destaque, apresento-lhes, Gurdjeff. Armênio, que do nascimento, no final do século 19, pautou para o atender ao propósito da própria Alma.

Definido na peregrinação, rumo ao acalentar dentro de si os porquês de ser gente, visitou saberes e culturas, caminhou com os próprios pés nas regiões da Ásia e do Oriente Médio, esteve entre Santos, Sábios, Yoguis, Sufis e Iluminados, bebeu da água da fonte.

Retornou onde nasceu, indicando pelos atos não ser parceiro para o fazer da guerra, o viver da guerra, o fomentar ideais de pacificação contra a guerra, mas sim auxiliar a humanidade a curar-se enquanto detentora de um débito consigo mesma, buscar o resgate do humano em si, auxiliar seus iguais a sair do esquecimento de quem eram, lembrá-los de que tinham a responsabilidade pessoal do despertar para si mesmos.

Deu de presente para nós o Quarto Caminho, aquele que não era do fíisico, intelectual e nem do emocional, sugere em forma de uma psicologia superior, um caminho para o homem trilhar e lembar-se de Si.

Dizia que o homem é autômato de sua própria natureza, e é dele a responsabilidade de despertar-se para o Eu Sou, lembrar quem realmente ele é , sair do sono, do esquecimento da própria essência.

Dizia:

“ Fixe a atenção em si mesmo, seja consciente em cada instante do que pensa , sente, deseja e faz.”

“ Não se prenda a nada que com o tempo venha a te destruir”.

“ Desenvolva sua generosidade sem testemunhas”.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 01/05/2019
Reeditado em 01/05/2019
Código do texto: T6636713
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