ACERVO DE GUARDADOS
Sou um acervo ambulante de guardados,
Uma congérie de emoções.
Dores sofridas,
Pequenos pecados cometidos,
Covardia para encomendar os grandes.
Buscas interrompidas,
Achados aleatórios de sensações.
Sentimentos não revelados,
Pensamentos incontroláveis,
Medos trancafiados,
Bom senso questionável,
Sonhos não realizados.
Escondida,
Deixei o tempo passar,
Sem me aperceber que era noite aqui dentro,
Sentei-me na orla de mim para me acalentar.
E neste afago à alma,
Tentei,
Baixinho, em oração,
Uma canção de ninar.
Sou um acervo ambulante de guardados,
Uma congérie de emoções.
Dores sofridas,
Pequenos pecados cometidos,
Covardia para encomendar os grandes.
Buscas interrompidas,
Achados aleatórios de sensações.
Sentimentos não revelados,
Pensamentos incontroláveis,
Medos trancafiados,
Bom senso questionável,
Sonhos não realizados.
Escondida,
Deixei o tempo passar,
Sem me aperceber que era noite aqui dentro,
Sentei-me na orla de mim para me acalentar.
E neste afago à alma,
Tentei,
Baixinho, em oração,
Uma canção de ninar.